quarta-feira, 9 de novembro de 2022

O nome dela é Gal



"Eu vou fazer uma canção pra ela, uma canção singela, brasileira..."


A sua voz sagrada é minha trilha
Rememora lembranças de um passado que sequer vivi, mas é tão palpável que me toca profundamente
E se faz presente na nostalgia
Ao mesmo tempo, me traz imagens do futuro
Como quando escuto:

"Comigo vai tudo azul
Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade, da América do Sul, da América do Sul.."

Desenhei um sonho com esse som
O meu Rio, num fim de tarde, à beira da paisagem
Na praia cujas dunas tem a sua digital
Gal

Poesia que transcende as palavras
Que mora no olhar expressivo
No respeito às lágrimas, 
Mas ainda mais à risada
No seu signo
Na flor que encontrou no seu cabelo abrigo

Recuso o silêncio do luto
Nada se perdeu porque não ficou mudo
Ecoa eterno, infinito
Não apenas te escuto
Eu sinto.


"Lágrimas negras
Caem, saem, doem
São como pedras de moinho
Que moem, roem, moem
E você baby vai..."












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