E chegou domingo. Dia 30, aniversário de Amandinha.
E toda a frustração, raiva, luto e desesperança deram lugar a uma luz que até então parecia esmaecida.
Uma centelha.
Que ficou mais forte, vibrante, vermelha.
Aos poucos, todo o cinza desses dias foi tomando cor, criando vida.
Senti a tristeza ser expurgada do meu corpo, que foi inundado de alegria genuína.
Eu me senti, novamente, pertencente a um país que rejeita a violência e a mentira.
E que acredita num futuro próspero, amoroso, diverso e humano. Que torce, que se comove, que vibra.
Um Brasil, então sufocado, que enfim respira aliviado.
Um Brasil que inspira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário