Sobre as eleições: moderei o discurso, tentei compreender o que motivou algumas pessoas a votarem num projeto sem debate ou propostas relevantes, calcado apenas em mentiras, autoritarismo e violência. Essas pessoas, em principio, me pareciam ignorantes ou manipuladas. Tentei dialogar, em vão: elas querem mesmo é permanecer vendadas. Há uma linha tênue entre o mau caratismo e a desinformação. Quem quer combater corrupção e violência não propaga mentiras. O nome disso é ética.
E vale pra todos.
Depois de tudo que li, vi e ouvi, estou ainda mais orgulhosa de ter me posicionado. O ódio, o preconceito e a intolerância foram desmascarados. O discurso foi legitimado e pessoas foram agredidas e mortas de ambos os lados. Essas eleições não foram apenas sobre um partido ou candidato. Foram sobre humanidade.
E quando ouço esses fogos de artifício, sinto um alívio: dessa farsa eu não fiz parte.
Talvez o aspecto mais perverso da tão deprimente farsa humana seja o fato de a esmagadora maioria nem sequer se dar conta de que dela decisivamente participa.
ResponderExcluirGK