Embora eu não tenha tanta compreensão sobre sua vastidão, nem mesmo um grande domínio sintático (sempre tive dificuldades em entender e aceitar as normas impostas), sigo escrevendo por mera intuição.
Aprender um novo idioma é desafiador, ainda mais quando se tem uma relação de tamanha intimidade com a própria língua.
É inevitável a comparação. Toda a beleza, as possibilidades, as expressões que perdem força (e até sentido) com a tradução.
Sinto como se estivesse abandonando quem eu sou.
Às vezes, me parece traição.
Estou reaprendendo a escrever. Leio o que escrevo e quase sempre detesto. Mas não quero perder a intimidade com as palavras, porque, em última análise, é como se eu estivesse perdendo a minha própria identidade.
Acredito que esse é o momento propício para me reinventar, me redescobrir
Para isso, estou alterando as rotas
E as setas, de maneira inédita, tem apontado pra mim.
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