Talvez seja uma pergunta que eu não saiba responder.
Sentir é um hábito.
Dar vida às palavras é um parto. Tempo para conceber, maturar e trazer à luz.
Difícil. Doloroso, muitas vezes.
Nos últimos anos, estive no lugar do escapismo, deixando tudo arder, sem me conter, sem refúgio.
Escrever é água de beber, de matar sede. Eu estava no deserto, atravessando a aridez.
Porque a vida só é fecunda com as palavras.
E a chuva sempre vem.
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