terça-feira, 12 de janeiro de 2016

É sentir saudade da pele, do pêlo, do contato, quando o encaixe do corpo é perfeito, o cheiro do pescoço, os lábios, saliva e lascívia, o gosto.

É sentir os dedos emaranhando os cabelos, é preferir o aconchego do peito ao travesseiro.

É fechar os olhos e sentir o toque e o calor, mesmo na ausência. É a entrega à meia luz, a cumplicidade, o desejo, a urgência. 

É o cuidado com ele, extensão do seu ser, é cultivar paciência. É uma escolha, uma dádiva, a melhor presença.

É ter paz nas mãos dadas, é dispensar, com um olhar, qualquer palavra.

É curar com sorrisos qualquer dor.

É ter certeza que é ele.
E por isso mesmo saber que é amor.