Dos Sopros e Epifanias

domingo, 10 de janeiro de 2016

A paisagem colore, ilumina e comove. O encantamento não pode ser reproduzido, rompe a fotografia, transcende o olhar.
Dias assim foram feitos para agradecer.
E contemplar.

Sinto. E transbordo.
A beleza dos dias me melhora. Há poesia no momento. Bem aqui.

Agora.

Prefácio

Meu intento não é elaborar escritos densos e profundos, intelectualmente superestimados.
Meu intento é ser. Em sendo, posso expor abismos, sensações e gritos. As palavras são meu exercício de espiritualidade. Escrevo o que se passa por dentro e por fora de mim, a minha realidade. Tudo o que os meus olhos veem, o que o coração sente, o que a mente reflete, e que é sensível ao contato da caneta com o papel, ao toque das minhas mãos. Nada é alheio a elas. Nada é em vão.
Escrever é um forma de exorcismo e de meditação. Escrevendo, encontro minha identidade. Escrevendo, me perco nos caminhos. Escrevendo, encontro as setas de volta. Escrevendo, construo minhas verdades.