domingo, 26 de janeiro de 2014

Carta aberta

Escrevo essas palavras como se fizesse uma oração. Tenho sangue e lágrimas nas mãos, tenho inspiração correndo nas veias e poesia batendo no coração. Não preciso sorrir pra demonstrar minhas alegrias, mas não contenho o choro se algo me entristece. Nunca peço atenção.  A dor me enternece e desatina. Eu me abraço toda encolhida. Eu me curo nos livros. Nos versos encontro uma saída.  Sou composta de intensidades, minha transparência é característica.  Não uso disfarces. Não gosto de maquiagem. Não quero os holofotes. Minha discrição fala mais alto. A coerência é minha rotina. Eu me basto. Vivi algum tempo suportando tristezas e perdi, dentre tantas coisas, a fé. Mas eu sou quem sou. Da melhor forma que posso ser. Exatamente assim. Poeta, menina. Escritora do meu papel, protagonista da minha vida. 

Essa é a verdadeira beleza pra mim.

Um comentário:

  1. Dá pra vc voltar pra terra ou tá difícil? Desisto viu. Te amamos, floquinho.

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