Sou grata pela poesia, que me resgatou de mim mesma inúmeras vezes. Pelas palavras, que me possibilitam um melhor entendimento sobre aquilo que sinto e vejo. Pelo Deus que não se encerra nas religiões, mas que abraça todos aqueles que, assim como eu, acreditam. Pela fé que me faz acordar e dormir todos os dias com esperanças de ter uma vida sempre boa. Pelas mudanças: de humor, de casa, de emprego; minha suposta instabilidade me faz querer sempre o melhor. Pelos meus amigos, responsáveis pelo meu equilíbrio, sem eles eu não poderia agradecer por nada disso. Pela minha mãe, meu exemplo de dedicação e generosidade, não estou pronta para a maternidade e talvez nunca esteja, mas quero ser um modelo assim para alguém, um dia. Por ter apreendido o verdadeiro significado de família, ohana, nunca abandonar ou esquecer. Pelo Amor, sentimento e vocativo, sem amor eu andaria sem rumo, só o amor faz suportar, sofrer, cicatrizar e reamar. Por amar, simplesmente, sem óbices. A distância separa corpos, não ideais.
Aos 23 anos sou grata por ter aprendido a nunca deixar de agradecer. Muito e de tantas formas. Estou envelhecendo e sou imensamente grata à vida por me transformar a cada dia na pessoa que eu gostaria de ser.
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