segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ode ao tempo

Tempo, és tão leviano
Desbotas as folhas, marcas as faces.
Fazes com que sejas sentido como bem queres
Apressado, vais contra os anseios alheios
Vagaroso, os solitários feres.

Quem entenderá
O mecanismo das horas nos ponteiros dos relógios?
Passam dias, meses, anos
Sobram apenas as lembranças
E o tom de sépia nas fotografias.

Tempo, corróis tudo
Empoeiras os móveis, tens cheiro de naftalina
És antítese, pois apesar de doeres,
Curas todas as feridas.

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