Tempo, és tão leviano
Desbotas as folhas, marcas as faces.
Fazes com que sejas sentido como bem queres
Apressado, vais contra os anseios alheios
Vagaroso, os solitários feres.
Quem entenderá
O mecanismo das horas nos ponteiros dos relógios?
Passam dias, meses, anos
Sobram apenas as lembranças
E o tom de sépia nas fotografias.
Tempo, corróis tudo
Empoeiras os móveis, tens cheiro de naftalina
És antítese, pois apesar de doeres,
Curas todas as feridas.
Lindo demais!
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