Li um texto da Elenita Rodrigues que me fez esboçar um baita sorriso e que me fez pensar em como nós, mulheres, e alguns homens somos idiotas em certas situações.
Adoro jogar. Adoro pôquer. Adoro Playstation, Nintendo e jogos de tabuleiro. Jogos, para mim, só nesse âmbito de distração e divertimento. Pelo menos era o que eu pensava até me reconhecer na situação descrita pela escritora em seu texto.
Eu jogo nos relacionamentos ( ou em projetos de) e eu nem me tocava nisso. Eis o problema: você se emaranha nessa rede de pensamentos pré-concebidos, machismo, leitura descartável sobre "Por que os homem amam as mulheres poderosas?" (eu li, ok? Apenas a título de pesquisa...rs) e, no fim das contas, você acaba comendo junk food, sozinha em casa, num sábado à noite esperando uma ligação que simplesmente não vai acontecer. E, na maioria das vezes, conscientemente ou não, por sua culpa. Ou melhor, por causa desses jogos de sedução que PARECEM muito lógicos e eficazes na teoria. Na prática, eles são desastrosos.
Não estou dizendo, entretanto, que nós temos que sair desesperadamente atrás do objeto do nosso desejo. Mas, se você está interessado em alguém e percebe que há reciprocidade, não vejo mal algum em demonstrar o que você sente, com cuidado,obviamente, para não assustar o outro. Até porque mesmo eu, sendo uma romântica irreparável, ficaria de cabelos em pé e fugiria se alguém me dissesse, após dois encontros, um belo "EU TE AMO" por mais esperadas que essas palavras sejam.
Sempre tem os: "Ah, mas e se..." Entre o agora e o "e se" muita coisa pode acontecer. Há infinitas possibilidades. Há riscos. E, bem como no pôquer, você só se dá bem ( ou mal, porque as chances são iguais) se pagar pra ver. Você não precisa se valer de um "All -In" (embora eu tenha muita sorte nesse aspecto rs), mas aposte algumas fichas. Você pode perder agora para ganhar depois. Nunca se sabe quando a sua sorte vai mudar.
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