Houve um tempo em que as palavras me invadiam até mesmo nos meus sonhos. Num ímpeto desesperado, eu inaugurava mais uma folha em branco.
As palavras estavam sempre à espera, prontas para a estreia. Eu era apenas o veículo, o meio pelo qual elas tomavam vida. A escrita já existia, cabia a mim apenas abrir as cortinas.
Escrever sempre foi meu espetáculo.
Pronta para a entrega, agora me encaro.
Escrevo para despertar.
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