sábado, 25 de junho de 2022

Sempre tive medo de falar que sou escritora.
A escrita é, para mim, um ofício tão sagrado, que sempre carreguei comigo o receio de maculá-lo.
Não soa um pouco prepotente?
Talvez a questão seja o comprometimento com essa escolha.
Bater no peito, sem falsa modéstia, e assumir que escrever talvez seja uma das poucas coisas que realmente me dá prazer.
As palavras sempre foram o minha forma de entender.
Porque esse é o meu olhar. Sempre foi. Meu jeito de contemplar, de me conhecer, de ressignificar.

Apenas escrevendo eu enxergo propósito, sentido em ser.
Na escrita eu encontrei o meu lugar

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