Quanto de eternidade cabe na nossa vida
O silêncio cortado pelo vento
A dança das folhas irrompendo as cortinas
E o amor ao lado
Dois corpos cansados
Exaustos do que foi consumado
Lembro do dia em que a noite parecia infinita
E o rio, calmo, na sua imensidão de mar
Nenhuma luz acesa
Só estrelas para iluminar
E eu sabia que aquilo que eu via
Iria se eternizar
Quanto de para sempre cabe nos nossos dias
A nossa retina só registra
O que a memória insiste em lembrar
A gente sabe,
A gente sempre sabe, na hora exata, o que foi feito pra durar
Nenhum comentário:
Postar um comentário