terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Queria ter capturado o pensamento que me ocorreu. Escalei a pedra, fiz uma pose.

'Que frio, guri'.
Deve ter sido isso.

Uma carioca-corumbaense-murtinhense (manauara?) com sangue nordestino é desacostumada. 
Mas é que eu ando em estado de graça.
Voltando um pouco no tempo, o agora parecia inalcançável. 
Sol em virgem, sabe? (olha a jovem mística rs). Tenho resistência a mudanças. Mas também sou regida por aquário e a minha lua é em áries, então, num ímpeto, eu vou. 

Não sei falar sobre o que esse ano me ensinou. 
Se em 2020 eu dei alguns passos importantes em direção à minha evolução pessoal, em 2021 eu entrei com tudo na contramão (e tá tudo bem, o processo não é retilíneo, hoje eu entendo e respeito isso)

Mas posso dizer que em meio a tantas perdas (coletivas e, sobretudo, pessoais), fui me dando conta de tudo aquilo que sempre foi muito mais difícil de gerir (ou digerir).

E transformar.

Crítica em construção. 
Inconformismo em vontade.
Julgamento em reflexão.
Medo em possibilidade.

Me pego no pulo, vacilo, me corrijo.
Entre quedas e quebras, o importante é continuar.

E deixar pra trás tudo aquilo que nos impede de chegar ali, naquele lugar.

Onde a gente consegue estar tão à vontade sendo quem a gente é, que tudo o que nos resta é simplesmente contemplar.



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