Queria ter capturado o pensamento que me ocorreu. Escalei a pedra, fiz uma pose.
'Que frio, guri'.
Deve ter sido isso.
Uma carioca-corumbaense-murtinhense (manauara?) com sangue nordestino é desacostumada.
Mas é que eu ando em estado de graça.
Voltando um pouco no tempo, o agora parecia inalcançável.
Sol em virgem, sabe? (olha a jovem mística rs). Tenho resistência a mudanças. Mas também sou regida por aquário e a minha lua é em áries, então, num ímpeto, eu vou.
Não sei falar sobre o que esse ano me ensinou.
Se em 2020 eu dei alguns passos importantes em direção à minha evolução pessoal, em 2021 eu entrei com tudo na contramão (e tá tudo bem, o processo não é retilíneo, hoje eu entendo e respeito isso)
Mas posso dizer que em meio a tantas perdas (coletivas e, sobretudo, pessoais), fui me dando conta de tudo aquilo que sempre foi muito mais difícil de gerir (ou digerir).
E transformar.
Crítica em construção.
Inconformismo em vontade.
Julgamento em reflexão.
Medo em possibilidade.
Me pego no pulo, vacilo, me corrijo.
Entre quedas e quebras, o importante é continuar.
E deixar pra trás tudo aquilo que nos impede de chegar ali, naquele lugar.
Onde a gente consegue estar tão à vontade sendo quem a gente é, que tudo o que nos resta é simplesmente contemplar.
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