domingo, 22 de setembro de 2019

O sol sairá de Virgem...
A Moura deixará o Rio...
Cada vez que você retorna, faz tal como Perséfone apontando na superfície. Faz uma primavera nos corações.
Você nutre como ninguém os afetos e aperta cada laço que entrelaçou.
Na sua perfeita imperfeição exibe um coração, uma candura, uma menina-irmã à empoleirar-se em nossos ombros e levar um pedacinho do nosso ventrículo esquerdo.
Em nós ficam teus risos felizes em rever, as lágrimas que dizem tudo em seu silêncio,
os olhares reprovantes oriundos da carta natal.
Só mesmo muitas vírgulas pra separar tanto a dizer de você.
Só mesmo a nostalgia que a idade trás para te dedicar linhas.
Só mesmo uma marca de passado, numa plateia para marcar teu retorno (tão forte quanto Saturno quando volta).
Só mesmo amor genuíno cheio de bem querer pra me lembrar que você é importante.
Parafraseando o poeta de Xerém..."descobri que te amo demais..."
O tempo pode ajudar a limpar as vistas e nos faz enxergar a verdade que fica.
E sua amizade fica, resiste, renitente, metódica, insistente.
Agradecimentos múltiplos ao acaso por fazer nossos corações se reconhecerem em amizade.
Te deixo embaixo de sete chaves.
Quando voltares trás o Rio que levaste na sua alma, para o norte.
Trazes também os abraços e conversas que me deves.
Pague com juros!
(Sergio Fróes )

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Não contenho as lágrimas ao pensar no nosso amor, que nasceu aqui, à beira do inverno, na cidade que é sinônimo de sol.
Não pensava que um lugar era capaz de despertar tantas sensações, tanta leveza, tanto afeto.
Amar você no Rio de Janeiro é licença poética. É voltar às origens, fortalecer as raízes, entender os motivos (ainda que eu não precise deles) pelos quais tinha que ser.
Foi difícil atravessar os dias sem você nessa cidade em que tudo tinha o seu jeito, o seu cheiro, as nossas mãos dadas.
Entre chegadas e partidas, hoje somos. Há amor que não cabe no peito, que transborda no dia a dia e se eterniza. Não há rotina que me faça cansar do que nós temos.
Eu te tenho.
E não há nada nesse mundo que me faça mais feliz do que poder dividir essa vida com você.
Obrigada por fazer da minha vida uma poesia diária.
Você é a razão da minha alegria.
(Esse texto poderia ser resumido e não perderia o sentido: eu amo você.)
Escuto JB FM nas noites do Rio. Só pra eternizar a nostalgia, pra guardar a sensação de pertencimento nessa cidade que me inspira poesia. Do vinho, só preciso de uma taça. Faz frio, mas estou aquecida.
Estou à beira da saudade constante, sofro por antecipação com a despedida.
Às vezes sou tomada pela ansiedade, choro sozinha.
Mas me recomponho. E me perdoo.
Abraço o agora.
Estou presente.
Fiz as pazes com a amiga, com as palavras. Comigo.
Escuto JB FM porque é mais que apenas uma trilha.
É música que traduz o amor que sinto.
Celebro as lembranças e a vida que acontece aqui, nesse instante.
Eu brindo o Rio.

sábado, 7 de setembro de 2019

Depois de dias cinzas, fui presenteada com calor e céu azul no meu dia, nesta cidade cujo sinônimo não pode ser menos que maravilha.
Sou inundada de amor. Não me caibo de tanta alegria.
Sinto Deus em toda a sua plenitude.
Mais um ciclo se renova. Nesse ano novo pessoal, tenho a oportunidade de estar exatamente onde eu gostaria. Mais uma vez sou abençoada por desfrutar dessa vida, que nem sempre é fácil, porém vale a pena ser vivida.
O que eu tenho é muito mais que apenas sorte.
"E aos vinte e nove com o retorno de Saturno, decidi começar a viver..."

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Basta estar no Rio para que as palavras retomem seu curso. Na madrugada, quase não ouço nada, mas sinto tudo.
O Rio alinha meus pensamentos, dá vazão aos meus sentimentos, me dá prumo.
A cidade me lembra do que a rotina exaustiva  quase me faz esquecer.
O quanto de amor e liberdade exala. O quanto eu me sinto em paz nesse lugar.
O Rio é sinestesia, cheiro, gosto e cor.
O Rio é minha casa. O Rio sempre me abraça.