domingo, 5 de maio de 2019

Medo é uma palavra arriscada. Porque traz à superfície todas as fragilidades ancoradas. Petrifico. Às vezes fujo da realidade. 
Sozinha na casa, ainda me incomodo com as luzes apagadas. Preciso deixar as portas fechadas (na literalidade das palavras e na metáfora). 
Medo é uma força que aprisiona e paralisa. 
Medo só se combate com punhos em riste, olhos nos olhos. 
Com enfrentamento. 
O trabalho é árduo. 
Cada dia é uma luta diferente, quase me deixo vencer pelo cansaço. Na maioria das vezes, sou eu quem sai com as mãos suadas, respiração ofegante e peito taquicárdico. 
Mas não desisto. Não me detenho. 
Nessa batalha contra o medo eu não me rendo. 




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