Medo é uma palavra arriscada. Porque traz à superfície todas as fragilidades ancoradas. Petrifico. Às vezes fujo da realidade.
Sozinha na casa, ainda me incomodo com as luzes apagadas. Preciso deixar as portas fechadas (na literalidade das palavras e na metáfora).
Medo é uma força que aprisiona e paralisa.
Medo só se combate com punhos em riste, olhos nos olhos.
Com enfrentamento.
O trabalho é árduo.
Cada dia é uma luta diferente, quase me deixo vencer pelo cansaço. Na maioria das vezes, sou eu quem sai com as mãos suadas, respiração ofegante e peito taquicárdico.
Mas não desisto. Não me detenho.
Nessa batalha contra o medo eu não me rendo.
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