Temos o péssimo hábito de levar em conta os limites do calendário para mudar a nossa vida.
Estou cada vez mais certa de que não existe prazo ou data adequada para fazer aquilo que queremos, para traçar metas e, com determinação e persistência, cumpri-las.
Não há no depois momento perfeito. Condicionar os nossos desejos a um futuro intangível nos afasta de nós mesmos. Às vezes esquecemos, mas o amanhã é incerto.
Deixamos tudo nas mãos do tempo, enquanto o que se observa de fato é a pressa dos ponteiros.
A única realidade que temos é o presente.
Só o agora é eterno.
Todo dia pode (e deve) ser inédito.
Precedido de fogos de artifício, champagne, roupa nova e encantamento.
Que não percamos a vontade de fazer dar certo.
Anseio que cada instante seja de estreia.
E que o ano inteiro seja vivido como se fosse dia primeiro.
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