A sensação que tenho, ao cometer um erro, é aquela frustração comum dos jogos de tabuleiro: volte 5 casas.
Sinto como se todo o meu esforço fosse em vão, como se eu tivesse nadado e nadado para morrer na praia.
Sempre me cobrei muito e a maturidade potencializou a minha autocrítica. Era assim na escola, quando não tirava a maior nota.
É assim no meu dia a dia.
A "queda" que para alguns significa apenas "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima", para mim é um martírio, uma agonia.
Eu tento chegar ao cerne de tudo. Por isso essa sensação de escassez: olho para o mundo lá fora e raramente encontro as respostas que procuro.
Certas coisas me acontecem para acelerar alguns processos internos que frequentemente ignoro.
Muitas vezes subestimamos os sinais e insistimos em desviar daquilo que acreditamos como certo. Mas tenho compreendido que a vida é cíclica e ela sempre dá um jeito de nos trazer de volta ao nosso centro.
Se eu me afasto de mim, o Universo entende isso como desrespeito.
Por isso, atente aos sinais. Em caso de dúvidas, pare, silencie, se olhe no espelho.
O caminho é in, já disse Caio Fernando Abreu.
As respostas vêm de dentro.
*
(E perdoe-se. Errar faz parte da jornada. É motriz do crescimento.
Repito isso para mim como um mantra.
É que eu ainda estou aprendendo.)
*
"You wanna be really great? Then have the courage to fail big and stick around.
Make them wonder why are you still smiling"