domingo, 12 de novembro de 2017

Atravessar novembro traz consigo um peso muito parecido com antigos agostos. Chove quase todos os dias e o azul do céu é tomado por escalas de cinza.
Não ligo a tv, acordo cedo, leio. Ouço jazz dos anos 30 enquanto volto um pouco no tempo.
Tenho dado alguns passos em falso, mas insisto em redescobrir os caminhos. Faço de mim minha casa, minha morada. Me abraço, me acalmo, me faço companhia.
Repito todos os dias: 'o melhor está por vir, não desista.'
E eu acredito no que digo por pura teimosia.