quarta-feira, 3 de maio de 2017

Muito foi falado e eu sequer lembro. Acho que quis apagar a escuridão daquele momento. Esquecer também é uma maneira de cura. A ferida, pouco visível, continua. Dói fora. Mais ainda dentro. Ela lateja e machuca.
Me sinto desolada, angustiada, desesperada para apressar o tempo, ansiando pelo dia em que vou olhar para trás e tudo vai estar distante, tudo será uma mera lembrança sem resquícios de sofrimento. Anseio pelo dia em que estarei plena novamente e que eu reaprenda o verdadeiro sentido de estar em paz.
Sento debaixo do sol na tentativa de ser e ter esperança.
Prometi a mim mesma, não me doo mais.