Eu mudei. Ainda não sei dizer o quanto eu perdi para chegar onde estou, mas me sinto leve, sem pesos desnecessários dificultando o caminhar. Hoje eu entendo bem a minha dinâmica. Na última faxina, quase não havia roupas para doar, Minha caixa de email é cheia de filtros, minha lixeira está sempre vazia.
Organizo, separo, seleciono, guardo, jogo fora ou repasso o que não me é mais útil. Quase todos os dias.
Nunca me preocupei com quantidade, mas sim com a qualidade de tudo na vida. Se não me serve, se me prejudica, se não vem por bem, de boa vontade e para agregar, é mais que dispensável.
Por muito tempo fui escrava do apego. Até que uma mudança drástica e repentina no meu estilo de vida me fez reavaliar todos os aspectos da minha rotina: o essencial mora na simplicidade.
O resto é egoísmo. Apego. Vaidade.