O que sentimos a fundo é quase impossível de ser exposto. Tudo é muito denso e absolutamente vasto. Tentamos, muitas vezes por mero egoísmo, transmutar nossas aflições e angústias em (falsos) sorrisos.
A exposição desenfreada, a necessidade constante de esbanjar alegria faz com que seja reduzida a nossa capacidade de reflexão e autoconhecimento. Precisamos ser mais tolerantes e exigir menos de nós mesmos. Eis a essência da vida: buscar sentidos e desconstruir padrões, refazendo caminhos. Extrair algum aprendizado nesse processo às vezes é muito difícil.
Sejamos leais com aquilo que se sente e muito menos aquilo que esperam da gente.