quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Escrevo  apenas como compromisso de transparência comigo. As palavras são como a paisagem pintada na tela: reproduzem o que vejo e sinto.
São meus retalhos íntimos, indissociáveis. Pedaços do que teço. O que sou. Não finjo.

Espero a chuva maturar as sementes com delicadeza. Respeito, como na semeadura, o momento certo da colheita.
A escrita é a minha forma mais pura, minha essência, minha natureza.
Estar em equilíbrio com as palavras me trouxe, além de liberdade, paciência e leveza.
As gotas que caem são inspiração. O tempo é preciso. Tudo o que me vem eu transformo em verso:
minha forma mais genuína de gratidão.