quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Não quero ser aquela escritora que empaca na frente do papel pra escrever qualquer coisa com o mínimo de sentido. Eu não.
Quero escrever apenas o que sinto.
Desejo sol nascente, grama verde, mar aberto e poentes. Desejo tecer paisagens. Desejo tocar o mundo com minhas mãos e com palavras. Desejo viagens.
Desejo enfrentar meus medos. Desejo amenizar cada anseio.
Desejo novas rimas, improvisos, riso frouxo, inspiração no dia a dia.
Desejo memória longa para os bons momentos. Para os piores, apenas o aprendizado. Ou o esquecimento.
Desejo pessoas vibrantes, energias positivas, sorrisos escancarados, harmonia.
Desejo incenso aceso, lençóis limpos, abraços apertados, aconchego.

Desejo capturar a essência de tudo e transformar o que penso e sinto em algo útil.
Desejo fazer de qualquer lugar o meu abrigo. O meu lar.
Desejo estar em paz comigo. Por ser exercício difícil, desejo força para não me desmotivar.

Desejo maresia, girassois, chá verde e calmaria.
Desejo cura para todas as dores físicas. Para as dores emocionais, desejo amor.
E doses infinitas de poesia.

É você que tem (Mallu Magalhães)


É você que tem
Nas tuas mãos
Meu choro de mulher
Tem meu ver
O meu sonhar, o que quiser
É você que é
O homem meu
Meu grande amor da minha vida
É tão teu
O gosto da minha mordida
É você que tem
O colo que eu
Deito e descanso
É tão teu
Meu coração aflito e manso
É você que tem
Na pele a luz
Cor da coisa mais segura
Que eu já vi
Formar na mácula escura
É você que tem
Nas tuas mãos
Meu choro de mulher
Tem meu ver
O meu sonhar, o que quiser
É você que tem
Na pele a luz
Cor da coisa mais segura
Que eu já vi
Formar na mácula escura
É você que tem
O colo que eu
Deito e descanso
É tão teu
Meu coração aflito e manso
E repetia:
Sossega, sem pressa
A alegria te invade quando menos se espera.
Escrevo  apenas como compromisso de transparência comigo. As palavras são como a paisagem pintada na tela: reproduzem o que vejo e sinto.
São meus retalhos íntimos, indissociáveis. Pedaços do que teço. O que sou. Não finjo.

Espero a chuva maturar as sementes com delicadeza. Respeito, como na semeadura, o momento certo da colheita.
A escrita é a minha forma mais pura, minha essência, minha natureza.
Estar em equilíbrio com as palavras me trouxe, além de liberdade, paciência e leveza.
As gotas que caem são inspiração. O tempo é preciso. Tudo o que me vem eu transformo em verso:
minha forma mais genuína de gratidão.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Seguir em frente sem olhar para trás:
lição que a vida dá delicadamente
para que se possa ser em paz

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Hand in My Pocket (Alanis Morissette)

I'm broke but I'm happy
I'm poor but I'm kind
I'm short but I'm healthy, yeah
I'm high but I'm grounded
I'm sane but I'm overwhelmed
I'm lost but I'm hopeful baby
An' what it all comes down to
Is that everything's gonna be fine fine fine
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is giving a high five
I feel drunk but I'm sober
I'm young and I'm underpaid
I'm tired but I'm working, yeah
I care but I'm restless
I'm here but I'm really gone
I'm wrong and I'm sorry baby
An' What it all comes down to
Is that everything's gonna be quite alright
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other is flicking a cigarette
And what is all comes down to
Is that I haven't got it all figured out just yet
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is giving the peace sign
I'm free but I'm focused
I'm green but I'm wise
I'm hard but I'm friendly baby
I'm sad but I'm laughing
I'm brave but I'm chicken shit
I'm sick but I'm pretty baby
And what it all boils down to
Is that no one's really got it figured out just yet
I've got one hand in my pocket
And the other one is playing the piano
What it all comes down to my friends
Is that everything's just fine fine fine
'Cause I've got one hand in my pocket
And the other one is hailing a taxi cab...

sábado, 3 de outubro de 2015