Há um ciclo para todas as coisas. Sentimentos, lugares, pessoas. É necessário deixar para trás. É preciso ir embora.
Às vezes nada de grandioso ou marcante acontece, simplesmente há o afastamento, a necessidade de respirar novos ares, de mudar. Às vezes a urgência é latente e você se depara com o chamado do agora.
A energia diverge, as vibrações não estão em sintonia. Você sente descompasso, escassez, um incômodo que passa desapercebido pelos olhares desatentos. A mudança ocorre sutilmente e quando você se dá conta, está arrumando as malas.
Tudo muda: amigos, paisagens, emoções.
Transmutamos desde o vazio no peito à decoração da sala.
Há que se conhecer o bastante para aceitar tais transições.
É da dinâmica da vida o fim, para dar espaço a novas re(l)ações.