sábado, 25 de julho de 2015

Encaro o sol, o vento leve e fresco, carros e táxis e ônibus, barulho e movimento.
Abarco tudo com meu olhar inquieto e desacostumado,  a cidade guarda meu  desassossego.    
E sinto em paz. Fico à vontade, não tenho pudores: esse céu é muito meu.     
Meus passos foram feitos para percorrer esses caminhos. Os mapas indicam: onde quer que eu esteja, sou daqui. Pertencer é  muito vasto. A falta alimenta os meus dias.         
A cidade desperta o meu melhor lado.        
Rio, inspiro poesia.