quinta-feira, 11 de junho de 2015

                                                         
É muito difícil conceber que haja tanto preconceito atualmente. Vou me ater à homofobia, embora o racismo, o machismo e outras formas de discriminação ainda resistam.

Não entendo essa perseguição às relações homoafetivas e desconstruo cada "argumento" apresentado em oposição a esses relacionamentos.


Ouço absurdos que definem essas relações como " maus exemplos", "fim da família",   "libertinagem", "imoralidade". Ocorre que muitas das pessoas que batem no peito para levantar a bandeira de "supostos valores", mantem casos extraconjugais, são ausentes na educação dos filhos, não acompanham sua rotina escolar, são agressivos no trânsito, furam a fila no ônibus, etc. Infelizmente é muito mais fácil apontar o dedo e julgar o outro do que olhar pra si mesmo e cuidar da própria vida.

Em consequência disso discursos de ódio são proferidos por "seres humanos", supostamente capazes de raciocinar, me fazendo sentir enojada e envergonhada de fazer parte de uma sociedade absolutamente hipócrita e radical. Querem marginalizar, criminalizar e até assassinar os homossexuais! Pensava eu que o nazismo tinha morrido com Hitler. Ledo engano.
               
Conheço homossexuais incríveis e heterossexuais dos quais quero distância. E vice-versa. Orientação sexual não molda caráter. Educação, tolerância e respeito sim.

Qual é a dificuldade de compreender que nós não temos NADA A VER com a vida alheia, com as escolhas que cada um faz para si? E mais, essa intolerância mascarada de preocupação não tem sentido. As crianças devem ser educadas para se tornarem adultos conscientes, livres de preconceitos,  amando e respeitando ao próximo. 

Isso mesmo, tudo se resume a uma palavra: AMOR. Convivemos com  corrupção, mentiras e violência, os meios de comunicação veiculam problemas sociais e políticos diariamente e uma parcela enorme da população se mobiliza para CRITICAR, OFENDER e MACHUCAR pessoas que simplesmente amam (e sentem prazer) de uma forma diferente da sua. Isso é vergonhoso.

A leveza da vida está nos caminhos que tomamos. Na escolha de dar a mão ou tacar pedras. O amor é um sentimento universal, que traz felicidade e paz. Não deve ser condenado, pelo contrário. Deve
ser estimulado e espalhado aos quatro ventos porque inspira qualquer um que tenha dentro do peito um coração.

Não um campo de concentração.