terça-feira, 25 de novembro de 2014



"Baby, você não precisa
De um salão de beleza
Há menos beleza
Num salão de beleza
A sua beleza é bem maior
Do que qualquer beleza
De qualquer salão..."

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Ao te escrever eu me compreendia. Tem sido dias cheios de sentimentos e pensamentos em demasia. Apenas passo por eles e pouco parece ter sentido. E eu me doo. Por tudo. E eu me pergunto, por que tão pouco? Quanto a mim, vivo contendo o que sinto, contendo cada sentimento mais intenso, tenho medo de deixar a barreira romper. Tenho medo de jorrar pra todos os lados, se me descuido um pouco, veja, deixo a lágrima rolar. Por tudo o que passou, por tudo o que eu sei, por tudo o que poderia ter sido e não foi. Certas pessoas não nasceram para águas mais rasas e calmas. Gosto dos pingos de chuva e do barulho do vento. Logo eu, que não temo tempestades, abrigo um mar aberto por dentro.
Menos pelos livros não lidos, pelos filmes interrompidos pelo sono, pelas músicas que toco e não escuto. Na verdade, nada dialoga comigo. A solidão cria tantas possibilidades mas eu insisto em seguir dizendo não na maior parte do tempo. É o meu ato de liberdade extremo. Sou quem sou. Mesmo não sendo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Tenho essa mania de ficar em silêncio, entende? Não gosto de desperdiçar a poesia. Então tento ignorar a maior parte de tudo o que acontece por aí, por autoproteção, para não exagerar na sensibilidade, quando são muitos os demônios que vivem dentro de mim, afinal todo o dia é dia para se ter um pouco de paz. 
E eu não dou a mínima se você alcança o que tento dizer, passei tanto tempo ensinando os outros a me ler, que só agora consigo entender que sou repleta de entrelinhas. 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Escrevo apenas para traduzir meus silêncios.
Quando descobrimos quem somos de verdade, tudo ao redor passa a ter menor importância. Sou o que me permito sentir e viver, por isso não me afeto como antes. Sou coerente comigo, não exijo demais de mim, e isso tem que ser o bastante. 


Não devo nada a ninguém, me basto em sendo feliz. Isso eu devo a mim mesma. Esqueço o passado. E sigo sempre adiante.