Vagueio sem destino, sou composta de (des)caminhos. A estrada é meu lugar. Faço de qualquer canto abrigo. A maior riqueza que possuo é a minha vastidão, pois estou em paz comigo. Ela permite que eu cultive em mim o amor livre, os silêncios, os (des)encontros e a solidão. Fico à vontade com as minhas dúvidas e certezas, com essa lua que dentro de mim parece ser sempre cheia. Vivo num estado de inconstância e eterna mutação. Sou um paradoxo sem fim.
Entre as placas de aviso e o desconhecido eu escolho o sim.
(por que não?)