Sou uma mulher em busca de sentido. Não tenho a pretensão de me definir com clichês, nem sou atormentada pelas crises de identidade. Sei quem sou. Não finjo. Choro, emudeço, grito. E aprendi tanto e de tantas formas a me respeitar que não fujo mais da dor. Disseco-a até o limite; aquele momento em que não há no mundo descrição adequada, que não há no vocabulário um termo que expresse o sentimento, quando apenas o silêncio é a resposta exata.
Sou uma mulher de abismos, de silêncios, de gritos. Sou uma mulher dos livros, dos pensamentos, dos signos do zodíaco. Sou uma mulher da terra, dos risos e das lágrimas. Sou uma mulher. Ponto. Porque sinto.
Sou uma mulher de (re)versos.
Sou uma mulher de palavra(s).