quinta-feira, 29 de maio de 2014

Rascunhos

Quando eu escrevo, minhas ideias criam força, sou capaz de crer. A escrita é meu ato de fé.

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Nada é definitivo. Sou mutável como o meu signo. Rompo barreiras, desmorono. Mas me edifico.
Não posso condenar os últimos anos, não vou remoer os desenganos. Sou forte agora. Consigo olhar para o passado e extrair algo bom dos danos. Não foram poucos. Mas fazendo um balanço, embora eu tenha sofrido tanto, não me entreguei em vão, mergulhei fundo até o limite do naufrágio, mas aprendi a nadar. É longo o percurso até a linha do horizonte. Mas é lá onde quero chegar.

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Talvez seja cedo demais para tecer previsões sobre o futuro. Só quero crescer. Não causar sofrimento. Ser feliz. No fim das contas é por isso que a gente não tenta se matar todos os dias: porque lá no fundo a gente espera o melhor. A gente acredita.