Leio vários livros e não termino, escrevo rascunhos avulsos porque as palavras se perdem no caminho. O resto é folha em branco. Aguardo a inspiração com a luz do quarto acesa, porta e mente abertas, poucas certezas. Procuro em mim a poeta, aquela que dorme e acorda com papel e caneta. Por medo de perder a rima, de não alcançar a palavra. Mas a escrita não se dá em linha reta: a poesia desconstrói; e só assim me sinto completa.
(Em 14/06/2013)
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