Engraçado você ter me perguntado como eu estou justamente agora. Eu estou em paz. E aí você se indaga sobre como eu posso me sentir assim com tantas decepções, tantas mentiras e tantas mágoas. Talvez a gente aprenda a se desapegar com o tempo, porque jeito certo, te garanto, não tem. A gente só continua, porque esse é o melhor meio, e vai deixando muita coisa no caminho, aprendendo que não há nada de errado em estar sozinho e, vezenquando, é até válido se sentir vazio. Te falar que nem sei mais o que é certo ou errado em tudo isso, juro que nem sei mais no que acredito. Acredito que dá para ter paz de espírito num momento infernal. Dá pra ter equilíbrio. Não estou tentando forçar a barra, tentando dizer o que eu gostaria de sentir, porque assim, de alguma forma, eu me sinto. Eu vivo. Eu amo. Eu sofro. Eu caio.
Eu sigo.
E não tem a ver com amor não, ok? Quer dizer, sempre tem um pouco a se dizer, mas nesse momento eu dispenso as palavras sobre o assunto. O amor que eu tenho em mim me basta. E já que estamos falando sobre seguir em frente, juro que um dia, quando (e não se) esse dia chegar, vai ter uma pessoa especial que eu vou beijar, abraçar, admirar, querer, e será tudo claro, bonito, infinito. Nada faltará. Esse dia vai chegar e esse momento vai acontecer porque eu não estarei bêbada, nem chapada, nem revoltada, a fim de simplesmente consumar uma vingança. Não mesmo. Esse dia vai chegar porque eu quero.
Porque eu não desisti de ter esperança.
Assim espero.
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