Não quero tirar meus sapatos e entrar sorrateiramente pela porta do teu quarto.
Não quero abrir a geladeira, nem beber tuas cervejas abafando o gemido, o sofrimento contido, o choro calado.
Não quero ficar a sós no escuro, no meio da sala, ensaiando um discurso, a minha melhor fala.
Não quero gastar o meu tempo e meu sono poetizando para você que me lê
Mas não entende uma só palavra.
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