Já nem consigo mais distinguir onde eu termino e você começa. Porque a minha mão na sua é uma coisa só. Quando estou com você, esqueço a minha identidade; nome, signo, história e lembranças perdem o sentido de tal forma que eu realmente sinto como se tivesse nascido no segundo em que te encontrei. E, de quebra, passei a conhecer aquilo que chamam felicidade.Eu não sou eu sem você. Acabo me perdendo nos meus passos, tropeço, titubeio, fico sem rumo. Você é o meu norte. É, sem sombra de dúvidas, a coisa mais certa que eu poderia fazer. Com você, eu tenho muito mais do que apenas sorte.
Porque o seu abraço não é só um abraço, é abrigo.
Porque o seu beijo não é apenas um beijo, é alívio.
O seu sorriso e seu olhar, meu bem, valem arte.
Sem você por perto não sobra nada além de um enorme vazio.
(A verdade é que você é a minha melhor parte).
Como explicar a resistência de um mero ser humano a essa alternância de sentimentos em tão curto espaço de tempo? Depois do tapa fúnebre e cruel do irremediável "tchau", o afago quente e amável do "oi"; depois do escuro e do frio do "eu", o brilho e o agasalho do "nós". Foi exatamente assim. Descobri que a vida é uma com você e, sem você, nenhuma. Embora tenha valido a pena sofrer a angústia de te ter tão longe (e, ainda assim, tão perto), pra depois voltar a sentir o calor do teu abraço, a doçura do teu beijo, o encanto do teu cheiro, confesso, queria nunca mais sentir a dor de vivier a "vida" sem você... Amor é uma expressão vaga e pobre pra explicar o significado do sentimento de ter você em minha vida. Na falta de outra melhor, dela me valho: TE AMO.
ResponderExcluir