sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"Ôooooouuuou gente estúpida..."

(Esse post deveria ter sido postado ontem, mas por motivos de falta de luz, foi impossível)

Começo dizendo que o dia estava abafado e que, hora ou outra, iria chover. Uma chuvinha, sabe? Para refrescar os nossos miolos. Mas, pela cor das nuvens, com certeza não seria uma chuva qualquer. Chuvinha??? Caiu um pé d'água capaz de, em menos de 30 minutos, derrubar algumas árvores, interrompendo os dois principais caminhos para que eu chegasse em casa. Foi um transtorno enorme. Mas, não era sobre os efeitos climáticos que eu queria falar, e sim, sobre os efeitos que certas situações causam em algumas pessoas.

A iminência da chuva exaltou os ânimos de quem estava esperando para chegar em casa. A fila do ônibus estava imensa. Todos estavam impacientes, inclusive eu. Nós todos sabíamos que pelos tons que o céu tinha, a chuva que viria causaria danos e, obviamente, o atraso seria mais que plausível. Seria certo.

Contudo, o que me deixou PUTA da vida, foi a má-educação de algumas pessoas na espera pelo ônibus. Fila, na minha concepção e creio que na maioria das pessoas sensatas, não é a melhor coisa do mundo, mas deve ser respeitada.

Por favor, agora avisem ao casal que deliberadamente entrou na minha frente e de outras pessoas, que isso é ERRADO e denota uma falta de RESPEITO imensa, pois acho que eles não sabiam disso.

E, para piorar, ainda queriam arranjar confusão com uma outra família (que também foi passada para trás, literalmente, nessa história de furar fila). Começaram os empurrões, os xingamentos, uma coisa horrorosa, uma situação completamente desconfortável e deselegante. Até que o fiscal do ônibus resolveu intervir, enquanto o pessoal do lado de fora se divertia vendo o "circo pegar fogo". Enfim, o fiscal pediu para que a família que estava certa em contestar saísse e fosse para o outro ônibus. Desta maneira, o casal que estava todo errado não sentiu, nem por um segundo, que o que fizeram era de extremo mau gosto.

Durante o congestionamento causado pela chuva, um dos componentes dessa dupla, simplesmente jogou pela janela uma garrafinha d'água e uma lata de batata estilo Pringles. Sem remorso algum. Eu senti um ódio imenso. Jogar lixo na rua é horroroso. E, para completar a sequência de atitudes condenáveis, esse mesmo homem começou a fumar dentro do ônibus, ou melhor, fumava com a cabeça para fora, fazendo com que o vento trouxesse aquela fumaça de cigarro barato para dentro do ônibus que já estava terrivelmente abafado.


Resumindo, educação é algo que você tem por completo ou não tem. A prova disso foram as ações tomadas por esse casal, com uma certa idade e suposta maturidade, durante as 2 horas em que fiquei no ônibus.

Escrevi esse monte de coisas porque fiquei muito indignada com tudo isso, já que tenho um mínimo de senso e consegui perceber essas atitudes que, para muitos, passariam despercebidas. Então, nasce o erro juntamente com a completa falta de educação, por olhar para certas situações e achá-las normais, ou pior, achar graça delas.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

So vulnerable ...(like china in my hands)

Ela é mesmo vulnerável. Inconstante. Frágil. Melancólica. Anda por aí um pouco tristonha como sempre. Ou melhor, como nunca.
Ela nunca saberá o que perdeu. Nunca saberá em que momento exato ela se escondeu e se esqueceu do caminho de volta ao seu doce lar (a gente sempre esquece e ele talvez nem seja tão doce assim).Ela faz questão de não lembrar, pois lá no fundo ela sabe que não pode ir para casa. E isso dói.

Quem disse isso a conhecia bem. Sabia de cor e salteado a dor que ela sentia, mas não podia medi-la. Quem vai mensurar o sofrimento? Ninguém é tão louco a ponto de se deixar levar pela amargura e passar horas dilacerando a dor, dissecando a mágoa. Será que não?
Então, por que o gosto pela solidão?

Por que essa tristeza constante, esse sorriso escuso, esses mil segredos e bocas caladas, e raiva, e tentação, e culpa, e medo?


Ninguém sabe responder. Ela continua na chuva, sem pressa, sem sombra de dúvidas, com poucas certezas guardadas no bolso de sua capa de chuva amarela. Não tem graça alguma. Ela não está rindo. Seus olhos estão fixos no céu nublado, tão escuro quanto sua mente.

Ela poderia derreter. Eu sei disso. Ela é vulnerável demais para estar passando por uma tempestade.

Por outro lado, vocês não vão acreditar. Ela é forte demais. Forte o bastante para seguir em frente.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Advice

'Você só tem que se cuidar mais, se preservar. Nós temos 18 anos, daqui a pouco teremos 30 e não poderemos nos culpar pelo que fizemos, por isso devemos pensar bem para não deixar nenhuma mágoa de nada nos afetar.Querendo ou não, temos que ter responsabilidade, maturidade para muita coisa. Para não beber quando não podemos, de não transar sem camisinha, de cumprir com as tarefas, estudar muito mais e mil vezes e sempre...É foda. Demais. É uma crise...o tempo passa muito rápido e não temos tanto tempo assim. Tudo simplesmente acontece.E machuca muito mais do que aos 16.'


Conselho para mim e para alguém que simplesmente está mal, como outras milhões de pessoas no planeta. Passam a madrugada chorando, ouvindo músicas tristes, curtindo a primeira fossa do ano. Quando se está sozinho, a solidão traz uma leve sensação de liberdade.Podemos nos debater, amargurar, inundar o travesseiro e ninguém está aí para te observar, para reclamar, nem para segurar sua mão. Você está livre, meu amigo. Livre para ser quem você é, para se mostrar vulnerável e pouco forte. Livre para sentir.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

2009

Dizem que a primeira chuva do ano deve ser tomada para limpar a alma, trazer bons fluidos, para de certo modo libertar, limpar, purificar nosso corpo para o ano que chega.






Google Imagens





E a primeira lágrima? Qual o significado dela?


Bom presságio ou má sorte?



"Então, no primeiro dia do ano, ela chorou. Lágrimas impossíveis de serem contidas." Lágrimas(e nem era dia de chuva).