quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sobre as decisões

Naquele momento parecia tão certo.Quem me dera saber as consequências.Não há placa indicando retorno.Não há possibilidade de voltar atrás.Tentativas vãs de reparo.Será que a tão esperada mudança foi tanta ao ponto de questionar atitudes antes consideradas corretas e sensatas ?A nossa mente é traidora.Pega e peca fundo na sensibilidade que não podemos ter em momentos como esse.Ela emoldura pinturas de um passado longíquo, mas perfeito.Nem o olhar mais atento ousaria prever um futuro difuso, agora presente.
Não era esse o papel que eu queria.O papel da dor, da corte, da vítima.O papel que muitos almejam por ser difícil, complexo, amargo, decisivo.Odeio dificuldades ( ela gostava de desafios).Detesto decisões (ela era taxativa).Mesmo assim, matei minha personagem.

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