"Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver"
Calculei minha revolução solar desse novo ciclo e, não surpreendentemente, será em Aquário, meu ascendente.
Há dias estou com essa música na cabeça e agora entendo bem o porquê.
Ao me olhar no espelho quero sempre me reconhecer.
Não falo do tempo que marca minha pele e tinge de cinza alguns (muitos) fios dos meus cabelos.
O processo não é fácil, mas a revolução está acontecendo onde mais importa: dentro de mim.
Tenho me desafiado e descoberto coisas inéditas.
Tenho me enfrentado e me libertado de muitas limitações às quais, inconscientemente, me prendi.
Tenho me fortalecido nas conexões de amor e amizade, na arte, no trabalho.
Tenho observado em silêncio.
Tenho deixado ir.
Tenho, principalmente, me encantado.
Apesar da dor.
Apesar das frustrações e perdas.
Talvez o grande propósito seja justamente esse: não endurecer, apesar de.
É estar sempre aberto ao que vem.
Compreendendo que tudo é temporário.
Aceitando as incertezas.
Escolhendo atravessar a vida com integridade e inteireza.
Sendo fiel aos seus principios, renovando todos os dias os próprios compromissos.
Acolhendo, com gratidão, as belezas que sempre surgem no caminho.