Hoje me deu saudade do Rio.
Uma saudade tão forte que embaça o meu olhar.
O Rio tem outra energia.
Bossa nova, funk, poesia
Cerveja no meio da tarde
E no fim do dia.
E você reconhece as pessoas
Do bar, dos desencontros
Do trabalho, dos acasos
Amigos há cinco minutos
Pra toda a vida.
E você ama
Sem freio
Sem preconceito
Sem pressa de chegar
Sem hora pra acabar.
Acho que é o efeito da maresia.
Balança os cabelos
Eriça os pêlos
Movimenta a rotina
Obriga a gente a contemplar
A paisagem
A linha infinita
No Rio a gente não sabe dizer o que é céu
O que é mar
A gente pode até sair do Rio
Mas o Rio mora dentro da gente
O Rio é insistente
Quase sempre é convincente
O Rio, de braços abertos,
Espera a gente voltar.
sábado, 10 de outubro de 2020
sábado, 3 de outubro de 2020
Estava olhando as fotos do seu feed e a saudade foi ficando maior. E aí me dei conta de como a saudade está aqui sempre, persistente, latente. E basta um olhar mais atento pra recordar. E recordar, etimologicamente, é passar de novo pelo coração. Que é onde você mora.
Hoje o sol entrou em libra, o signo da beleza, da justiça, das artes, da leveza, o meu signo preferido, o seu signo.
Te escrevo para não esquecer. E pra você também poder lembrar.
O maior presente da minha vida foi te conhecer.
(Em 23/09/20)
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