sábado, 30 de dezembro de 2017

2018

Que a gratidão seja exercitada e sentida dia após dia, e não apenas mais uma palavra repetida em vão.
Que a espiritualidade propicie uma maior intimidade com quem somos, e que desbravar a nossa essência seja a nossa maior missão.
Que sejamos honestos, limpos, verdadeiros,  despidos de qualquer espécie de ódio ou preconceito, alinhados com nossos valores mais bonitos.
Que sejamos menos críticos com a imagem refletida no espelho e mais atentos ao que se passa por dentro.
Que saibamos não apenas pedir desculpas, mas sobretudo perdoar os nossos erros e os alheios.

Que mudanças positivas aconteçam TODOS os dias, sem data pré-determinada para começar.
Que o verbo a reger nossa trajetória não apenas no próximo ano, mas em toda a nossa vida seja este: AMAR.

Que a novidade não se restrinja a um dia no calendário, mas nos invada e preencha por inteiro.
Por essa razão, desejo um feliz crescimento.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

On ne change pas

On ne change pas
On met juste les costumes d'autres sur soi
On ne change pas
Une veste ne cache qu'un peu de ce qu'on voit
On ne grandit pas
On pousse un peu, tout juste
Le temps d'un reve, d'un songe
Et les toucher du doigt
Mais on n'oublie pas
L'enfant qui reste, presque nu
Les instants d'innocence
Quand on ne savait pas
On ne change pas
On attrape des airs et des poses de combat
On ne change pas
On se donne le change, on croit
Que l'on fait des choix
Mais si tu grattes la
Tout pres de l'apparence tremble
Un petit qui nous ressemble
On sait bien qu'il est la
On l'entend parfois
Sa rengaine insolente
Qui s'entete et qui repete
Oh ne me quitte pas
On n'oublie jamais
On a toujours un geste
Qui trahit qui l'on est
Un prince, un valet
Sous la couronne un regard
Une arrogance, un trait
D'un prince ou d'un valet
Je sais tellement ca
J'ai copie des images
Et des reves que j'avais
Tous ces milliers de reves
Mais si pres de moi
Une petite fille maigre
Marche a Charlemagne, inquiete
Et me parle tout bas
On ne change pas,
on met juste les costumes d'autres et voila
On ne change pas,
On ne cache qu'un instant de soi
Une petite fille
Ingrate et solitaire marche
Et reve dans les neiges
En oubliant le froid
Si je la maquille
Elle disparait un peu,
Le temps de me regarder faire
Et se moquer de moi
Une petite fille
Une toute petite fille
Une toute petite fille
Une toute petite fille

(Celine Dion)

sábado, 23 de dezembro de 2017

Liberdade é não ter um par de asas
E por pura teimosia insistir em voar.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Silenciar, quando o barulho interno é imenso. 
Aceitar, sem julgamentos, o seu avesso.
Autoconhecimento é o respeito consigo mesmo.

É voltar o seu olhar mais amoroso para dentro.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Fechei meus olhos e naquele momento me vi. 
Enxerguei algo além do reflexo acostumado, o qual encaro, repetidamente, no espelho do meu quarto.
Eu fechei meus olhos e, por um breve instante, me reconheci. 
Sozinha, enfrentei os meus medos
Desamparada, desassossegada, em desespero.
Aos poucos, me despedi de mim.
Eu morri para quem eu era. 
Abri os olhos.
E renasci.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Vou te fazer um chá de erva doce e, prometo, essa angústia ancorada no teu peito um dia acaba. Pode não ser agora, mas o tempo é mestre de obras. Ele desfaz, destrói, bagunça tudo em volta. Mas o tempo cura. O tempo restaura. 
Te juro, essa dor tão aguda se transforma em força, esse nó emaranhado no teu peito desata. A alegria é a melhor vingança. 
O teu sorriso é a tua maior arma.


Sou toda ouvidos e coração
Estamos juntas, de mãos dadas
Vou te fazer um chá de erva doce
E te prometo, isso tudo passa.


(Onde sobra amor nada falta)


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Quando você não está

Enquanto houver esse imenso vazio para preencher
E quando a saudade insistir em doer
Repetirei, mais uma vez, que te amo
E que não há um segundo em que eu não pense em você

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Tracei as rotas, sinalizei com placas, previ a trajetória
Para me perder, eu mesma fiz um mapa
Dos caminhos, escolhi os labirintos
E arrumei as malas.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Tudo o que lhe invade, inspira
Nada a limita
As banalidades, as  singelezas, a rotina
São motrizes da sua vida
Tudo o que sente vira arte
Ela dá às palavras liberdade
O que permanece é poesia

sábado, 2 de dezembro de 2017

Aos poucos compreendo que não preciso me permitir viver na superfície das coisas, embora tudo o que me ofereçam seja quase sempre raso e vago. Ser denso e ir além da margem são uma escolha.
Eu ando de mãos dadas com Frances Ha, Sylvia Plath e Damien Rice.
Sou feita de profundidades, embora eu mal saiba nadar.
"I like things that look like mistakes".

Que jeito, só me resta mesmo transbordar.
Escrever é fácil.
Difícil é fazer as palavras (se) encantarem.