sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tenderness


Forgive me for the words that escape from my mouth
They don't even mean one shred of what I feel
Words explain things from a distant perspective
These feelings I keep inside of me
Let me tell you something:
They're for real.

It doesn't matter if we're far away
Not even if I can't spend so much time beside you
My thoughts and needs are right there, where you are
I guess you feel the same way too

So close your eyes and sing to me
Your voice is my sweetest lullaby
I love your stories, your secrets, your life
You amaze me, you make me smile.


With you, love, I feel alive.
(I know you know you're mine)


"I didn't know I was looking for love until I found you..."

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Não que me falte inspiração ou retalhos da vida pra analisar, poetizar, sentir...Sinto falta, muita coisa falta, mas muito me preenche. Então, na ausência de palavras próprias pra dissertar sobre a vida, faço desse pensamento o meu:


"É, Lopes, brigas, guerras, paz, declarações de amor, amores a dois, a três, tudo pode quando há paixão. Quem tá falando de homem, Lopes? Eu tô falando do amor entre amigos, desses que nem bambu, que enverga mas não quebra. Amor em pedaços? Até parece, se eu nunca me contentei com pouco, imagina com um pedacinho..." (Divã, 17/05/10)

sábado, 14 de maio de 2011

Entre-olhares


I've just stared 
I spend most of my time lost in your eyes
Then you told me, kinda scared, kinda surprised
"It's about the way you look at me
The way your eyes seem so close to mine
I can't explain any better than this
Your look, it disarms
And I do feel fine."



Me olhas com tal profundidade como se quisesses me gravar na memória, como se não quisesses me perder de vista, relembras os detalhes, sabes a dimensão da minha retina. Não, não foges o olhar. Encaras, em encarando, desarmas.
Me tocas como se quisesses me decorar; tateias, arranhas, me marcas como se quisesses estampar que sou tua. Tua. Dizes que me queres, do jeito que for, como for. Sabes exatamente a palavra certa para encantar. Retens meus pensamentos sem prévia anuência. Adivinhas, indagas, questionas e me tens na palma da tua mão. Estou presa em teus dedos, emaranhada nas tuas carências. É impossível resistir, impossível dizer não.
E de tão íntimo que estás, já pareces conhecer meus mais profundos segredos. E me fitas, me enleias, me prendes no teu abraço, não vais me soltar.
(Imploro, baixinho, entre murmúrios e suspiros: por favor, não deixes isto acabar). 


So please, please, please, let me, let me, let me, let me get what I want this time.

Ela disse adeus

"Lágrimas por ninguém/só porque é triste o fim/ Outro amor se acabou"
(Herbert Vianna)

Adeus. Ponto final. Que se acabem os abraços partidos, as falsas ilusões, as construções míticas sobre inconsistências. Os sinais se evidenciam conforme o tempo passa, sim, o tempo passa. Que eu não me lamente por ter perdido o meu tempo nadando contra a corrente. Que eu me extasie por ter chegado no porto, por não ter naufragado. Sim, o barco às vezes está furado e não há mais sentido em remar.

Adeus. Um sinal. Porque o fim não é nada além de um outro começo. Amar é arriscar. Falhar. E, novamente, tentar.


(Amar é você estar se afogando e, ainda assim, insistir em nadar).



"Ela disse adeus.
(Now the deed is done)
(As you blink she is gone)
(Let her get on with life)
(Let her have some fun)."