...
E eu vou cantar em alto e bom som
Gritar a felicidade em tom de carnaval
Aproveitar cada segundo com toda vontade
Sem deixar o melhor para o final
Cada dia é uma chance nova
Pra mudar, soltar a voz, declamar poesia
Tomar banho de chuva andando devagarinho
Deixando cada gota fria ser sentida
Nada do que passou importa agora
Quero dançar como nunca ousei
Beijar com ardor, sentir todo o prazer
E poder amar como nunca amei
Meus lábios estão preparados para sorrir
Minhas mãos abertas para agarrar a mais legítima alegria
Prendê-la aqui, bem fundo no meu peito
Para nunca mais deixá-la fugir.
domingo, 27 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Acabou...até que acabe.
Acabou.
Simplesmente acaba e você sabe quando acaba. Às vezes é muito difícil explicar, enumerar razões, inventar motivos.
Quando você se dá conta, acaba concordando com Cazuza, " o nosso amor a gente inventa pra se distrair/ e quando acaba gente pensa que ele nunca existiu..."
Parece que os momentos vividos ficaram perdidos no passado, não há saudade, não há raiva, não há nada. Porque acabou. Dar-se conta disso é um processo posterior ao ódio, à mágoa, a possíveis reconciliações, ao ouvir músicas depressivas, ao querer morrer, ao querer matar. Dar-se conta disso está intrínseco àquela sensação de liberdade que você sente ao pôr os pés na areia de uma praia deserta, pela manhã. Dá vontade de gritar. Dá vontade de pular. Até de chorar, mas um choro bom, porque você está livre, porque você pode.
Por mais que palavras tenham expressado reais intenções e sentimentos no fatídico momento em que "não dá mais certo", o estado de "acabado" surge quando você menos espera. Por mais óbvio que pareça, isso ainda te surpreende. Você escuta aquela música, lê aquela carta ou vê aquela foto e não sente nada. Isso mesmo: NADA. Saber que acabou é assustador. SENTIR que acabou é entorpecente.
É, então...acabou.
Lá dentro de mim.
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