Este é um título de um livro de Mário de Andrade.Nunca tive a oportunidade de lê-lo, mas realmente achei uma colocação interessante.Conhecemos o verbo amar como sendo transitivo, ou seja, subentende-se que é necessário um complemento para que a oração faça sentido(penso comigo que amar muitas vezes não faz muito sentido...contudo...).Aprendemos gramática nas escola, mas às vezes, não aprendemos realmente como empregar o amor na nossa vida.Acabamos criando a necessidade de que amor, para ser amor, precisa estar relacionado a uma pessoa, a uma situação, a alguma coisa.O amor tem que estar ligado consigo mesmo.Amar deve ser um verbo que indica estado e não ação.Deve ser uma sensação e não atitude.O amor foi feito para ser sentido e por isso mesmo ser mais do que suficiente para que de alguma forma nos sintamos vivos.
Pensei muito tempo sobre isso e fazendo uma reflexão, amar é e tem que ser verbo intransitivo.Apenas se ama,não importa o que ou quem.Apenas se sente.Pura, completa e docemente.Amar por si só se basta.Amar por si só vale a pena.
E eu amo.